Quando se começou a pensar em globalização, termo para explicar a convergência dos mercados em escala mundial, ainda não sabíamos exatamente o que a ideia representava — muito menos o seu potencial. Se, em 1983, época em que a palavra foi utilizada pela primeira vez, estávamos vivendo em um mundo onde os computadores e a internet eram recursos utilizados por poucos, principalmente pelo governo, hoje vemos uma massificação de informações por conta da popularização dessas tecnologias e mídias.
A grande questão? Mercados e consumidores em escala global, utilizando recursos que encurtam distâncias e ultrapassam as barreiras físicas, geram uma série de dificuldades para as organizações. Conseguir informações externas, classificá-las e organizá-las se tornou uma tarefa extremamente difícil. O pior de tudo é que, sem elas, qualquer empreendedor perde um grande diferencial competitivo — competição, aliás, que também se torna cada vez mais global.
A saída para todos esses problemas está no Big Data! Nesse post, vamos abordar um pouco mais sobre esse assunto.
O que é o Big Data?
Na verdade, quando falamos em Big Data, estamos nos referindo a um conjunto de soluções tecnológicas criadas para lidar com dados digitais em volume, variedade, velocidade, veracidade e valor (os 5 Vs do Big Data) nunca antes vistas. Esse tipo de tecnologia permite que as informações possam ser coletadas em tempo real, para agilizar a tomada de decisões. O termo surgiu com o Google e, posteriormente, alavancou-se e tomou novas proporções quando o Yahoo transformou a plataforma Hadoop em Open Source.
Basicamente, uma empresa pode, atualmente, analisar praticamente tudo o que está disponível ao público, envolvendo até mesmo os dados chamados de não-estruturados, que até então não podiam ser processados por máquinas. Ou seja, vídeos, tweets, geolocalização e comportamentos dos consumidores, por exemplo, que precisam ser contextualizados para que possam fazer sentido. Além disso, também é possível fazer uma análise da concorrência, suas ações e comportamentos.
Os 5 Vs do Big Data
A base conceitual do Big Data se estende para os 5 Vs: O primeiro deles, a velocidade, está relacionado à grande quantidades de dados que rodeiam uma empresa interna ou externamente, e que, muitas vezes, não são processados e muito menos compreendidos; o segundo V, a velocidade, pois as informações são processadas em tempo real, mesmo se considerarmos o seu grande volume; o terceiro ponto, a variedade, é no sentido de que a informação pode estar presente em qualquer lugar, desde um post em um blog, até um comentário feito em uma mídia social. O quarto V, a veracidade, que diz respeito à análise e à estatística de grandes volumes de modo a verificar seu caráter verdadeiro ou não, e o último V, o valor, que diz respeito à capacidade de usar tudo isso para exatamente gerar valor.
Quais os benefícios para as empresas?
São inúmeras as aplicações do Big Data para uma empresa. O grande objetivo é o cruzamento de dados para a tomada de decisões estratégicas. Quer um exemplo? A companhia Skybox utiliza satélites para tirar fotos de estacionamentos para informar a disponibilidade de vagas para seus clientes, ou, ainda, quantos navios estão ancorados em todo o mundo em um determinado momento. A Sprint Nextel, por outro lado, conseguiu alcançar a primeira posição no ranking de satisfação do cliente ao integrar os dados de todos os seus canais de relacionamento — o que, por sinal, reduziu bastante os custos com call center.
Em outras palavras, o ideal é verificar de forma o uso de dados pode ser importante para a sua empresa! Procure um profissional da área e avalie agora mesmo a possibilidade de integrar dados para fornecer serviços e produtos melhores! Ainda tem dúvidas sobre o assunto? Deixe um comentário!