Se você ainda não conhece bem o conceito de MDA (Model Driven Architecture, ou, em português, Arquitetura Dirigida pelo Modelo), este artigo servirá para explicar em breves palavras o que ele representa, bem como qual a sua relação com o desenvolvimento de software, mostrando o que é possível fazer utilizando tal metodologia na hora de se criar programas e arquitetar sistemas de tecnologia realmente eficazes. Vamos lá?!
O que significa MDA, afinal?
A sigla MDA se refere a um método atualmente utilizado para desenvolver softwares, no qual a modelagem do projeto é o centro das atenções, ou seja, a partir do modelo considerado “abstrato” do programa (quando ele está na fase de projeto) é possível criar sua versão real, obtendo transformações de modelos durante todo esse processo e extraindo, assim, um código fonte que servirá para representar o sistema do software em si e fazer funcionar todo o mecanismo envolvido em sua operação.
Esta arquitetura, proposta pelo chamado Object Management Group (organização internacional que aprova padrões para trabalhos de análise e programação de softwares) consiste em reconhecer o quão importante são os modelos para viabilizar formas de automatizar as etapas de criação dos programas a fim de que, no final, o sistema que se queira seja montado automaticamente, a partir de cada especificação e avanço de modelos ocorridos no decorrer do procedimento.
Para ficar mais fácil ainda de visualizar como o MDA funciona na prática, imagine o seguinte: se você precisa criar um software e decide apostar no uso desta metodologia, poderá seguir basicamente quatro estágios: primeiramente a criação do denominado Modelo Independente de Computação (ou “CIM”, que trará a “ideia básica” do projeto), depois, a partir dele, proceder à geração do chamado Modelo Independente de Plataforma (ou “PIM”) que irá descrever melhor o sistema, ainda que sem depender de tecnologia neste passo, depois a constituição da parte final do projeto, que compreenderá o trabalho de gerar uma ou mais Plataformas Específicas de Modelo (ou PSMs).
Tais PSMs, por sua vez, podem variar de acordo com cada tipo de planejamento e constituem a etapa que permitirá a junção de diversos tipos de tecnologia que sejam essenciais para que aquele programa “rode” de fato (sim, os PSMs são as partes responsáveis por “mesclar” tudo o que é necessário para o funcionamento do software e, por fim, possibilitar que se gere códigos a partir de cada um deles). Pronto, aí teremos um software praticamente finalizado! É basicamente assim que a metodologia MDA funciona!
Quais são os impactos positivos no desenvolvimento de software?
É claro que se formos analisar e discutir todos estes pontos de desenvolvimento sob uma perspectiva mais técnica, teremos muito a detalhar, porém, como nossa intenção aqui não é “montar um manual” mais específico de programação, mas sim mostrar qual a relação do MDA no resultado final de bons softwares, podemos destacar algumas de suas principais vantagens abaixo, apontando diretamente a forma como ele impacta o dia-a-dia de quem trabalha com desenvolvimento de software:
Otimização dos processos
Utilizá-la é algo capaz de trazer maior produtividade à equipe desenvolvedora , uma vez que a etapa em que o Modelo Independente de Plataforma se converte em PSM precisa ser executada uma vez somente e todos os processos em geral podem funcionar de forma mais automatizada, diminuindo a quantidade de vezes que o programador tem que parar para dar atenção a cada detalhe.
Maior agilidade
Com isso que falamos, consequentemente o tempo de desenvolvimento de software também é reduzido e equipes de TI conseguem implementar soluções nesta área com mais rapidez nas empresas, as quais, muitas vezes, tem urgência para utilizar o novo sistema.
Possibilidade de integração
O MDA também é capaz de resolver problemas relacionados à interoperabilidade entre PSMs que, neste método, são gerados com “pontes” para funcionarem em diferentes plataformas, conforme a especificação de sua criação, o que também ajuda a reduzir o tempo de implementação e, de uma maneira geral, os custos envolvidos neste processo.
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