A virtualização tradicional passou por algumas mudanças para chegar aonde se encontra hoje. Mas bem no inicio, quando não existia a virtualização, havia grandes servidores que poderiam ocupar quase uma sala inteira. Com o passar dos anos esses grandes servidores foram substituídos por maquinas mais compactas. Isso não quer dizer que essas maquinas tinham um poder de processamento inferior. Pelo contrário, eram maquinas novas com tecnologia de ponta e com um poder de processamento gigantesco. O grande problema disso tudo era que esse tipo de servidor muita das vezes rodava apenas uma aplicação, ou seja, não usava nem a metade do seu poder de processamento. E dependendo da necessidade do ambiente, a aquisição de novos servidores poderia aumentar o consumo de energia. A virtualização veio para utilizar de forma eficiente esses recursos.
SURGIMENTO DA VIRTUALIZAÇÃO “HYPERVISOR HOSPEDADO”
Essa técnica de virtualização consiste em instalar um hypervisor em um sistema operacional hospedeiro, seja ele Windows ou Linux. O hypervisor é uma espécie de gerenciador que permite o provisionamento e a gestão da virtualização. Após instalar o hypervisor, podemos então virtualizar qualquer sistema operacional e usar como se fosse uma máquina servidor normal.
EVOLUÇÃO DA VIRTUALIZAÇÃO “S O HYPERVISOR”
Neste modelo, diferente do anterior, não se usa mais 3 camadas de sistema operacional em cima de um único hardware. Então foi desenvolvido um hypervisor diferente, este não necessitava mais de um Sistema hospedeiro. O novo hypervisor se tornou um sistema operacional capaz de gerir o hardware da máquina física e as instâncias virtuais.
Com uma camada de sistema operacional a menos sobraram recursos para serem utilizadas em outras instâncias. Só para você ter ideia, um Host de virtualização consegue rodar cerca de no mínimo 10 maquinas virtuais.
Essa tecnologia obrigou a VMWare abandonar o VMServer e lança o Hypervisor ESXI, agora a nova plataforma de virtualização da VMWare. Por sua vez, a Microsoft também lançou o seu Hyper-V Server para se enquadrar nessa nova fase da virtualização.
REVOLUÇÃO DO MODELO DE VIRTUALIZAÇÃO “CONTAINERS”
A virtualização por containers surgiu com uma proposta mais agressiva. Não só eliminou uma camada de SO, como permitiu a utilização plena da virtualização sem se preocupar com a plataforma de suporte.
O que acontece agora é que não existe mais a necessidade de um hypervisor para provisionar uma instância virtual. A virtualização por containers acontece no próprio kernel do sistema operacional nativo, seja ele Windows ou Linux. O kernel do sistema é responsável apenas por fornecer as bibliotecas e os binários necessários para que o container possa rodar a aplicação de forma adequada.
É como se essas aplicações não “precisassem de um sistema operacional para funcionar”. Isso é o que tem de mais legal no container, agora os desenvolvedores não vão se preocupar com o tipo de plataforma (Sistema Operacional) que irá suportar a aplicação. Utilizando o container ela pode rodar em qualquer lugar. E sem mencionar que o processo de provisionamento se tornou mais rápido. E em poucos segundos eu consigo replicar uma configuração de um container para o mesmo servidor ou até mesmo para um servidor distinto e ainda configurar um balanceamento de carga.
Esse dinamismo contribuiu para que a virtualização por container tomasse conta dos serviços de computação em nuvem de hoje. Mas essa abordagem de containers é tema para o nosso próximo artigo.
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