Ao se pensar em LVM devemos saber primeiramente como funciona este utilitário e como ele pode ser aplicado. A sigla LVM vem do inglês Logical Volume Manager, ou seja, Gerenciamento de Volumes Lógicos. Com ele é possível fazer gerenciamento de um ou mais discos rígidos agrupados. Gerando assim uma partição lógica que será identificada pelo sistema operacional.
Para ficar mais claro imagine dois discos rígidos de 50GB cada. Em um modelo tradicional cada um destes discos teria suas próprias partições correto. Vamos supor que cada disco tenha uma única partição. Aplicando o LVM sobre estes dois discos ele agrupara os mesmos tornando em um único volume de 100GB. A partir deste volume pode se criar partições lógicas que poderá ser usado pelo SO para armazenar dados. O LVM gerencia como estes dados serão gravados nos dois discos. Partições lógicas do LVM permiti expansão adicionando outro disco ou partição ao grupo. Redimensionar o tamanho de forma flexível. Remover um disco ou partição física. Isso de acordo com suas necessidades.
Quando usar?
O LVM pode ser aplicado em diversos ambientes como base de dados MySQL, MariaDB, Oracle, DB2, servidores de arquivos, etc. Por padrão algumas distribuições como Debian e CentOS já adotam na instalação do SO aplicando o LVM no disco. Versões desktop também fazem uso desta técnica que nada impede de usar em seu computador Linux.
Como é constituído?
Algumas terminologias e sequencia de passos para ter o LVM implementado. Primeiramente o devemos ter um ou mais discos rígidos com uma ou mais partições marcada com tipo de partição LVM. Com as partições prontas podemos chamá-los de volumes físicos PV (Physical Volume). A partir destes volumes físicos pode ser gerado o agrupamento chamado de grupo de volumes VG (Volume Group). E por fim temos os volumes lógicos LV (Logical Volume).
Dicas do que podemos fazer com LVM.
- Quando os dados crescem rapidamente e precisa ser expandido a partição lógica, adicionando uma ou mais partições de volumes físicos.
- Redimensionar diminuindo ou aumentando o tamanho da partição, sem o tradicional particionamento do disco rígido.
- Renomear volumes lógicos para fácil identificação como por exemplo adm, financeiro, suporte, etc.
- Snapshots dos volumes, técnica de RAID como stripping e mirrors.
Uma nota que se deve levar em conta sobre o LVM. Caso um disco deste grupo venha a ter problemas de funcionamento, pode acontecer de ter perca de dados. Gerando assim um grande problema de quebra de integridade da informação. Você pode aplicar a técnica do LVM juntamente com RAID 1 ou até mesmo 10. Assim implementar disponibilidade garantindo o funcionamento em caso de falhas.